Vivemos em um paradoxo sercados por símbolos e códigos que precisamos ler e interpretar. Muito disso ajuda a criar consciência e nos faz trilhar por caminhos que julgamos ser certos. Mais uma vez por meio da fragmentação das palavras transformando texto bidimensional em uma obra tridimensional colocando o espectador diante de um símbolo da cultura geek, porém com o diálogo da peça com a base surge algumas possibilidades de interpretação. Na nossa cultura tanto o gesto quanto a ação nos remete as práticas contidas no nosso cotidiano e o espectador precisa se conectar a imagem com seu repertório cognitivo para que surja as interpretações possíveis. O gestual não se finda nele mesmo, mas abre o olhar para sua função final que não é apenas ludibriar o olhar com o gesto explícito na sua forma, mas fazer exercitar o ato de interpretar. “Que coisa” assim como pode ser algo bom ao mesmo tempo pode não ser.